Programas da Reserva Caruara
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Recomposição Florestal
Iniciada em 2011, a Recomposição Florestal promovida pela Reserva Caruara já contabiliza mais de 1,3 milhões de mudas nativas plantadas, distribuídas em mais de 1.270 hectares.
Além disso, o projeto gera renda para os moradores da região que atuam tanto neste programa, quanto no monitoramento de algumas outras ações ambientais ligadas à unidade e nos serviços de segurança e vigilância da Reserva Caruara, internalizando e multiplicando a consciência e o valor ambiental do ecossistema de restinga.
Atualmente, apenas o programa de Recomposição emprega mais de 40 pessoas das comunidades do entorno.
No programa de Recomposição Florestal você encontra:
O Viveiro de Mudas
Para dar suporte a este trabalho, foi necessário a partir de 2012 construir e operar seu próprio viveiro florestal, com fim de atender suas demandas de recomposição desta restinga.
O Viveiro da Reserva Caruara é o maior viveiro florestal dedicado a este ecossistema no país, com capacidade produtiva de mais de 500.000 mudas por ano.
Atualmente, produz e maneja 89 espécies de restinga, um marco para o conhecimento reprodutivo dessas espécies e para a cadeia da restauração, fornecendo mudas também para outros projetos no Estado do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Além de espécies com alto valor ecológico, social e econômico, como Allagoptera arenaria (Coco-gurirí), Clusia hilariana (Abaneiro), Eugenia uniflora (Pitanga) e Schinus terebinthifolia (Aroeira), o viveiro hoje produz e maneja seis espécies categorizadas como ameaçadas de extinção.
Modelo de plantio específico
Para desenvolver os programas de recomposição de restinga, foram desenvolvidos e implantados dois modelos pioneiros de plantio específicos ao ecossistema, relacionados aos cordões arenosos típicos das restingas: um para áreas alagáveis e outro para áreas secas.
Seus resultados têm gerado um grande aprendizado para todos os atores envolvidos com o tema.
Workshop de restauração de restinga
Em dezembro de 2019, a Reserva Caruara promoveu um workshop de restauração de restinga, objetivando aprimorar de modo contínuo os projetos de reposição de restinga na RPPN e contribuir para que esses modelos possam ser replicados em outras áreas de restinga do país.
Proteção às Tartarugas Marinhas
Conhecido como PMTM, o programa mostra que é possível conciliar operação portuária e proteção da biodiversidade.
A destruição de habitats, a pesca acidental e as mudanças climáticas provocaram o declínio das tartarugas marinhas em taxas jamais observadas. Ainda hoje, todas as cinco espécies encontradas no Brasil estão ameaçadas de extinção.
Em 2020, o projeto celebrou a liberação ao mar do filhote da espécie Caretta nº 1 milhão, uma relevante contribuição para a preservação da espécie conhecida como tartaruga cabeçuda, que utiliza as praias da região para desova.
Este programa está dividido em três linhas de ação:
• Operações portuárias sustentáveis;
• Monitoramento e proteção de ambientes costeiros; e
• Engajamento com a comunidade e pesquisa científica.
O PMTM já realizou quase uma centena de ações de liberação de filhotes e educação ambiental, atingindo um público de 7.500 pessoas. Graças à parceria com a comunidade, o Instituto Estadual do Meio Ambiente e o Centro Tamar/ICMBio, mais de 14 mil ninhos de tartarugas foram identificados e protegidos.
Este programa está dividido em três linhas de ação:
- Operações portuárias sustentáveis;
- Monitoramento e proteção de ambientes costeiros; e
- Engajamento com a comunidade e pesquisa científica.
O PMTM já realizou quase uma centena de ações de liberação de filhotes e educação ambiental, atingindo um público de 7.500 pessoas. Graças à parceria com a comunidade, o Instituto Estadual do Meio Ambiente e o Centro Tamar/ICMBio, mais de 14 mil ninhos de tartarugas foram identificados e protegidos.
Em 2021, o PMTM foi reconhecido globalmente com o Prêmio Mundial de Sustentabilidade do IAPH (Associação Internacional de Portos), sendo premiado na categoria Diálogo Porto-Cidade.
Parceiro do programa deste a sua implantação, o Projeto Tamar terá agora uma base dentro da Sede Caruara – o que amplia ainda mais o objetivo de promover a recuperação das populações de tartarugas marinhas, desenvolvendo ações de pesquisa, conservação e inclusão social. Esta será a 23ª base operada pelo TAMAR no país, localizada em um ponto estratégico.
O litoral norte fluminense é considerado uma área de extrema importância biológica por apresentar um número significativo de desovas e por proporcionar o nascimento de mais machos, o que é fundamental para garantir a variabilidade genética da população.
Informações Sobre “Trilha Caminhos da Restinga”
A Trilhas Caminhos da Restinga oferece um percurso de trilha interpretativa e educativa, estimulando ensinamentos sobre a mata de restinga. Contempla paradas em pontos estratégicos para desenvolvimento de educação ambiental a partir dos elementos constituintes e encontrados no local.
As observações para agendamento da trilha podem ser encontradas no resumo da atividade e no campo de preenchimento da identificação daqueles que farão a atividade. É importante salientar que o termo de confirmação de ciência e responsabilidade deverá ser anexado neste item.
• É obrigatório o uso de calçados fechados em todo o percurso;
• Crianças menores de 10 anos não podem participar das atividades;
• É indispensável a apresentação do termo de autorização pelo responsável do(s) menor(es) agendado(s) à participação na programação da trilha, considerando a idade mínima de 10 anos e acompanhamento do responsável durante todo o percurso. O termo fica anexado no campo de agendamento dessa programação. Em caso de agendamento institucional, com participantes menores, o termo deverá ser assinado pelo responsável da instituição que acompanhará a visitação.
• Não será permitido o percurso de trilha para menores de 18 anos, sem acompanhamento
do adulto responsável.